terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A natureza não afeta mais o homem "ultra-moderno"



Fizemos uma exposição, no dia 14-02-10, sobre a evolução do homem e a evolução das coisas que esse homem criou, chegando a conclusão de que todo o pensamento utilizado para montarmos essa exposição foi válido. Pois que no dia, houve uma participação quase extinta de pessoas, incluindo a juventude que se sente tão lesada pela falta de cultura, mas que quando vê cultura não consegue processar cultura.
 Ou seja, esse homem, tão acostumado em ter tudo em suas mãos, se tornou incapaz de criar ou mesmo de apoiar a criação. Esse homem que só se interessa em se afirmar estéticamente, tem e merece ter tudo o que vivenciamos hoje.

 As pessoas que se interessarem pelo tema, poderão me enviar um pedido para ter acesso a todo o material do evento.

 Atenciosamente.

Um comentário:

  1. Olá Eivy, estou começando a esboçar um ensaio filosófico sobre o "homem ultramoderno". Interessei-me pelo tema ao ler "La Barbarie", de Michel Henry. Pretendo me empenhar em traçar um perfil ontológico desse "homem ultramoderno" a partir dos modos concretos da sua existência: o conhecimento, a arte, as relações com outros homens (o fenômeno das redes sociais virtuais). Num primeiro momento, quero escrever um pequeno ensaio sobre o que eu chamo de "teoria do desconhecimento", que nada mais é do que um questionamento sobre as teorias clássicas do conhecimento, criadas ao redor da noção de sujeito. Afinal, quem é esse sujeito? É, de fato, uma unidade que concentra toda experiência e a elabora segundo um critério racional-lógico, ou é uma outra coisa? Penso que devemos considerar outras contribuições a respeito do sujeito e da subjetividade, como a psicanálise, o pós-estruturalismo, etc. Essa é a tarefa que me proponho atualmente. Gostaria de ter acesso ao material que você elaborou para a sua exposição. Se não for muita pretensão minha. Abraços cordiais. Marcos Giusti

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