domingo, 22 de agosto de 2010

O óbvio


 Quando acordei, não pensei na vida que me consumia, não pensei no sol que sorria, como em todas as manhãs e nem em todo o jogo de sentimentos que andam a andar dentro de mim.
 Quando acordei, desejei tomar um café e depois saborear o gosto da satisfação em me saciar, mas não olhei o céu e nem quis evocar qualquer tipo de sensação, se não a de tomar um café.
 Mas como o dia não se constitui apenas de cafés e “bons dias” tive que me sentar aqui e pensar no que fazer.
 Primeiro me dediquei a uma leitura sobre o amor, me senti contagiada de alegria. Senti força e vitalidade naquelas palavras que animaram minha própria vida e quis sair e correr, ver o sol e os pássaros... mas em seguida, a vida com suas peças veio sorrir para mim, com os dentes podres que esconde dos demais.
Veio para me lembrar do porquê me coloquei tão cedo a deitar, e tão cedo desejei sonhar. Me fez recordar da desmotivação, da óbvia desmotivação que destrói, que corrompe e que faz com que o sol e o céu sejam sempre esquecidos.

3 comentários:

  1. Querida menina,

    tantos sao os dias que voltar a dormir e sonhar seria o melhor que se fazer da vida.

    Hope que esteja tudo bem contigo.

    Mil beijos
    Rachel

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  2. ^^

    Obrigada.

    Procuro sempre retratar as sensações, sem jamais esconder como muitas delas são cruéis! Existem sempre dois lados da moeda ;)

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