sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Despertar



 Amar assim, seria a
mais plena das loucuras, mas o que há de se fazer? Não pude escolher, antes de refletir já estava cativa e sem nem saber por quem.
 Que se há de conhecer desse ser, já não tenho tanta certeza... Conhece-se alguém como? Identificando cada perfeição e imperfeição aparente que se revela em uma esplendia face, ou se conhece pelos detalhes inconstantes da alma?
 Já não sei lhes dizer...
 Então fico a prosear com a única coisa que entra de acordo com essa loucura, o amor. Apenas ele consola; nem suas palavras me chegam aos ouvidos, nem suas palavras me juraram nada eterno; só o amor consola e cura, revela e desvenda para me fazer crer que é um ato tão puro amá-lo na escuridão, no anonimato, amá-lo na imaginação e na comprovação de quem realmente é.
 Sinto saudades, mas quem sou eu para desfolhar o coração diante de sua realidade palpável, nada sou... Nada me deve. Nada para mim e para meu amor fraterno, nada por desejar seu bem, por chorar de dor ao ver que estar feliz, tão longe dos meus braços, e lentamente transformar a dor em consolo, já que está feliz.
 Então, resta-me, discretamente,desejar em silencio que a vida lhe ensine que não precisamos jamais conjugar nosso amor, ou sentirmos que nossos corpos são um só, para realmente nos pertencermos, amor.

2 comentários:

  1. Ola linda,
    Desejo que tenhas um bom final de semana.
    Mil beijos
    Rachel

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  2. Ah o amor...

    Humm, Sexo!

    Imagino que tenha sido extremamente psicodélico!!
    Depois me conte tudo...

    Bjooos

    (amei o seu blog amiga!)

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